Dom Bosco foi se dando conta, cada vez mais claramente, do que estava acontecendo: uma juventude que se perdia e, portanto, a perda de uma nova geração [...]

Diante de seus olhos de jovem padre não se apresentava só uma juventude em estado de rebelião; o problema era muito mais grave: ele via uma juventude que passava necessidade, em perigo, uma juventude à beira do abismo. Dom Bosco via que ela caminhava para a ruína, enquanto os outros não compreendiam nada”.

À medida que foi avançando nos anos e tendo experiência das diversas realidades do mundo, ele compreendeu que o principal era a salvação da juventude. Não se tratava de insistir em diferenças de crença, mas de unir a todos para trabalhar em prol da juventude pobre e abandonada. Pediu, e em muitos casos obteve, a colaboração também de não-cristãos. Hoje, o sistema educativo de Dom Bosco não é mais um patrimônio exclusivo da Igreja Católica, mas tornou-se um patrimônio de toda a humanidade, sem distinção de religiões”.

(Livro: Não basta amar... A Pedagogia de Dom Bosco Em Seus Escritos. Pag. 20).

Receba nossa Newsletter

Não enviamos spam. Descadastre-se a qualquer momento.