O Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência foi criado pela Organização das Nações Unidas a ONU em 2015 para dar mais visibilidade para esse grupo de cientistas. Segundo a UNESCO entidade vinculada a ONU, ela constitui uma oportunidade para a promoção do acesso à ciência, bem como para o tratamento igualitário e para a participação de mulheres e meninas na área, de acordo com as diretrizes de igualdade de gênero.
A questão de gênero tem sido bem relevante nos debates da ONU desde os debates sobre a agenda de 2030, por isso a data foi criada para incentivar a divulgação científica e intensificar que meninas e crianças queiram seguir está carreira tão promissora, mas que ainda carece de igualdade de salários e também de oportunidades.
Segundo dados da UNESCO, estima-se que apenas 30% dos cientistas do mundo sejam mulheres. Essa porcentagem é justificada por diversos obstáculos nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, conhecidas pela sigla STEM em inglês (Science, Tecnology, Engineering and Mathematics), para o acesso, permanência e ascensão de mulheres nas carreiras científicas e tecnológicas.
Nos Colégios Salesianos de Niterói a ciência é muito importante! Aqui incentivamos que todos os nossos alunos tenham contato e vivência prática em todas as áreas do conhecimento como física, química e biologia, além disso, oferecemos laboratórios totalmente equipados para atender as demandas de aprendizagem dos nossos educandos.
Além de engajar e inspirar outras meninas e mulheres a seguirem na área da ciência, a data 11 de fevereiro homenageia cientistas que fizeram história no mundo. Conheça algumas delas:
Marie Curie (1897-1934), a química e física polonesa foi a primeira mulher do mundo a ganhar um Prêmio Nobel. A descoberta da radioatividade e de novos elementos químicos foram suas maiores contribuições para a ciência.
Rosalind Franklin (1920-1958), a britânica marcou a história por seu trabalho sobre a difração dos raios-x, além de ter descoberto o formato helicoidal do DNA. Considerada uma das mulheres mais injustiçadas da história da ciência moderna, pois seu reconhecimento pela descoberta foi impedido pelo seu chefe, o biólogo molecular Maurice Wilkins. A biofísica ganhou o título póstumo de “mãe do DNA”.
Nettie Stevens (1891-1912), a bióloga e geneticista norte-americana ficou conhecida por desvendar a determinação do sexo dos organismos, identificando os cromossomos sexuais X e Y.
Em dezembro de 2021, a pesquisadora brasileira Jaqueline Goes de Jesus, foi homenageada pelo Conselho Nacional de Saúde, durante a sua 327ª Reunião Ordinária. A cientista liderou a equipe responsável por mapear os primeiros genomas do coronavírus no Brasil em apenas 48 horas após a confirmação do primeiro caso de Covid-19 no país.
No ano passado, durante a "ExpoSalê 2021" do Colégio Salesiano Região Oceânica, as turmas 5AT fizeram uma homenagem a diversas mulheres que marcaram a histórias, dentre elas, cientistas.
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