O Dia Nacional do Estudante tem origem em 1827, ainda nos tempos de Brasil Império com Dom Pedro I. Em 11 de agosto daquele ano, o imperador autorizou a criação dos primeiros cursos superiores de Direito no país: a Faculdade de Direito de Olinda (PE) e a Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em São Paulo (SP). A criação desses cursos, aliás, foi o que inspirou a criação do Dia do Advogado, que é na mesma data do Dia do Estudante. 

Em 1927, o jurista Celso Grand Ley propôs, durante a celebração do centenário da criação dos cursos de Direito, que o dia fosse mais abrangente e englobasse também estudantes de outros cursos. Além disso, 10 anos depois foi criada, no mesmo dia de agosto, a UNE (União Nacional dos Estudantes), durante o regime do Estado Novo, de Getúlio Vargas (1882- 1954).

Vale lembrar que ainda existe o Dia Internacional do Estudante, que é comemorado em 17 de novembro. Esse dia relembra a resistência estudantil realizada contra a invasão nazista feita contra a antiga Tchecoslováquia em 1939. Dois anos depois, o Conselho Internacional de Estudantes, que se tornou a União Internacional dos Estudantes, escolheu a data para homenagear a resistência.

Educação e a Família Salesiana 

Dom Bosco foi ordenado sacerdote em 1841, e escolheu como lema para sua vida religiosa a frase: Da mihi animas cetera tolle (“Dai-me as almas, ficai com o resto”). Desde o início, dedicou-se aos jovens, especialmente os encarcerados e os que viviam pelas ruas da Turim recém-industrializada.

Nos momentos de folga que os estudos lhe deixavam, Dom Bosco andava pelos bairros da cidade. Descobriu grande número de jovens de várias idades que vagavam por ruas e praças especialmente pela periferia da cidade, jogando, brigando, falando palavrões [...]. Faltava-lhes um amigo, pensava ele, um amigo de verdade que se interessasse por eles, que os acompanhasse e os instruísse na religião. Essa situação provocou a opção vocacional de Dom Bosco. (Salesianidade, p. 21).

João Bosco acreditava que a situação daqueles garotos não seria resolvida com a repressão. Pensava que era preciso “prevenir e não reprimir”. Foi assim que iniciou a proposta do Oratório, um espaço em que os meninos podiam aprender um ofício, brincar e seguir o caminho do bem por meio da religião.

O Oratório se tornou um dos símbolos da educação proposta por Dom Bosco, e Antônio Pacheco de Paula assim descreve essa obra: Era o começo de reuniões que, com o passar dos domingos e dos feriados, marcariam a participação de um número cada vez maior de jovens. Com o auxílio esporádico de colaboradores, sacerdotes e leigos, jovens estudantes e seminaristas, Dom Bosco animava essas reuniões que duravam da manhã à noite, alternando as práticas religiosas, com divertimentos, sempre na mais espontânea alegria. (Salesianidade, p. 23).

Fontes

Curso de Salesianidade Rede Salesiana Brasil  

Portal de notícia Terra 

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